No Brasil, consideram-se idosos pessoas acima dos 60 anos. No entanto, o acompanhamento com um médico geriatra pode ser iniciado antes dessa idade, quando envelhecer bem, de maneira saudável e funcional, passa a ser uma prioridade para você!

Acreditar na máxima que pessoas idosas naturalmente se esquecem das coisas atrasa o diagnóstico e tratamento de síndromes demenciais. O envelhecimento fisiológico do cérebro compreende mudanças que podem justificar algumas alterações, como redução da velocidade de processamento das informações e redução da atenção seletiva (ex.: maior dificuldade em conversar com alguém em um ambiente barulhento)

Assim como qualquer outra medicação, suplementos vitamínicos devem ser utilizados somente sob orientação médica, em situações de deficiência das mesmas. Tomar suplementos vitamínicos sem orientação pode trazer riscos à sua saúde, além de aumentar consideravelmente o gasto mensal com medicamentos.

O Ministério da Saúde orienta um calendário vacinal para pacientes idosos que contempla vacinação de rotina contra Influenza (gripe), Pneumonia (VPC13 e VPP23), Herpes Zóster, Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa ou dTpa-VIP), Hepatite B, além da vacinação contra COVID (conforme orientação da secretaria de saúde do seu município). Em situações de surtos/áreas de risco aumentada, devem ser avaliadas a vacinação contra Hepatite A, Febre Amarela, Meningite Meningocócica e Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola).

Uma série de alterações naturais do envelhecimento podem justificar a maior ocorrência de quedas em idosos, como a maior perda de massa muscular e alterações na estrutura corpórea e alterações na “dinâmica dos passos” (diminuição do comprimento e da altura do passo). No entanto é fundamental ressaltar que sempre um idoso começar a cair com frequência, devemos investigar as causas que estão levando a este quadro.